terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Memórias da minha infância relativas ao brincar


    Relembro da minha infância de forma saudosa porque fui uma criança muito feliz, morava na zona rural onde fui criada com muitas regras e a prioridade era trabalhar para ajudar meus pais e o único dia determinado para brincar era o dia de domingo pela tardinha. Lembro-me como se fosse hoje, trabalhávamos a semana toda ansiosa com a chegada do final de semana em especial o domingo. Todos os domingos reuniam (meus irmãos, parentes e vizinhos...) para brincarmos de várias coisas como: queimada, pular corda, bandeirinhas, esconde-esconde, sabugo queimado, passar anel, telefone sem fio dentre outras brincadeiras e não tinha separação os meninos brincavam junto com as meninas.
   Quando fui para escola já com os meus 6 anos de idade na 1ª série de escolaridade as brincadeiras eram as mesmas, pois estudava em uma escola perto da minha casa onde tudo era muito simples, mas agente se divertia. De acordo com os professores o dia das brincadeiras seria na sexta-feira após a merenda, era uma alegria só!
    Outro fato que marcou muito foi quando fui estudar na cidade (5ª série como se chamava), comecei a fazer Educação Física no caso vôlei e natação, nossa estava no céu!  Minha professora era animada, incentivadora, divertida e sempre estava ali animando a garotada a participarem das atividades e todos jogavam com muita dedicação e esforço. Essa foi uma fase marcante eu adorava a professora, tanto que sonhava em ser igual a ela professora de Educação Física, porém o destino deu outros rumos na minha vida. As aulas de educação física eram no período alternado às outras aulas, quem estudava de manhã fazia aula de educação física à tarde, mas eu não faltava.
   Posso dizer com orgulho que ensinei meus filhos a brincarem da mesma forma que eu brincava e pude passar pra eles uma convivência de respeito, interação, diálogo e muita diversão.
    Percebo nos dias atuais a grande diferença, no atual cenário social com o avanço tecnológico, a mídia tem provocado mudanças nas relações sociais e a infância contemporânea apresenta muito obstáculos como de convivência, diálogo, comportamental e emocional, onde as brincadeiras antigas e simples não desperta interesses já que tem recursos da tecnologia facilmente. A infância é um momento marcante na vida do indivíduo e por este motivo as brincadeiras não deveriam ser limitadas as tecnologias, mas pelo contrário deveriam ser estimuladas para promover experiências novas, ajudando na formação da criança como sujeito crítico e social.





segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Atividade V - Unidade 3 Medidas de comprimento, área, volume, capacidade e massa.

CHARGE A-

No caso da charge 1 verificamos que é uma medida de comprimento não convencional, porém um pouco conflituosa por não determinar o tamanho do sapato que será usado. Notamos que já existe uma noção de tamanho e que o resultado dependerá do tamanho de sapatos que será utilizado para medir a base e a altura da mesa. Pode-se conclui que não chegarão a resultados exatos irá depender qual tamanho de sapato que utilizará. Também poderia propor outras unidades medidas não convencionais.


CHARGE B- 



Na charge 2 podemos notar que há um estudo de volume e peso,para saber quanto cada copo tem de água deverá primeiramente medir o peso do copo vazio e depois medir o peso do corpo com a água, chegando ao resultado do volume de água em cada copo. O resultado final sempre dependerá da unidade e da ferramenta utilizadas e a intenção é fazer com que a criança chegue à conclusão de que medir é saber determinar uma unidade e saber quantas vezes ele cabe no objeto a ser mensurado.


CHARGE C-





Na charge 3 podemos notar que existe uma comparação de espaço, distância a percorrer e quantidade. É uma situação-problema que estimula os alunos a pensar e propõe a realização de estimativas analisando a situação, pondo em prática as suposições formuladas. Observa-se que os alunos não tem resposta exata, pois dependerá do caminho que irá percorrer.









sábado, 27 de agosto de 2016

JOGO DE LETRAS MÁGICAS



Matéria: Português
Série: 3º ano
Faixa etária: 8 a 9 anos
Letras: caixa alta - tamanho 10/10


Os objetivos deste jogo é trabalhar o raciocínio, a consciência fonológica, leitura e escrita. Precisaremos dos seguintes materiais:
·         Letra do alfabeto;
·         Saco pequeno;
·         Folha de papel;
·         Lápis.

Regras para o jogo

O jogo iniciará dividindo os alunos em grupos de quatro participantes, sendo que um dos integrantes do grupo ficará responsável pela anotação. Cada grupo escolherá uma palavra (ex: casa, escola, mercado...). O professor ficará com o alfabeto móvel dentro de uma sacola e um aluno do grupo escolherá uma letra, com a inicial ela pensará em um objeto referente à palavra que foi escolhida pelo grupo ex: CASA- o que tem em casa? Mesa, talheres, roupas...
Os participantes terá um minuto para escrever a palavra, após o tempo passar para outra letra inicial do alfabeto. Um integrante do grupo ficará responsável pela anotação, no quadro, da nota do grupo que terminar primeiro. O professor estipulará quantas iniciais do alfabeto irá trabalhar. No final, aquele que obtiver a pontuação mais elevada ganha a brincadeira.

Este jogo estimula a curiosidade e a memória das crianças, testando os seus conhecimentos em relação ao vocábulo aprendido e adquiridos com os educadores. É importante que o professor busque sempre novas ferramentas de apoio ao ensino procurando diversificar suas aulas e assim torná-las mais interessantes e atraentes para seus alunos melhorando assim o processo de ensino e aprendizagem, e o trabalho com jogos vem atender essa necessidade como opção diferenciada, que pode ser utilizada como reforço de conteúdos previamente desenvolvidos.

Observação: O professor poderá aproveitar o jogo para trabalhar de outras maneiras: formação de frases, produção de textos, separação silábica, rimas, dentre outras.











  

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Relatório da Aula Presencial do dia 30/04/2016

Relatório da Aula Presencial sobre Planejamento Educacional do curso de Pedagogia EAD – UEMG – Polo Ubá


O planejamento sempre foi uma necessidade básica e necessária em qualquer hora de trabalho do ser humano. E dentro das unidades escolares o ato de planejar tem grande importância, pois é através dos planejamentos que o professor se organiza e ministra suas aulas diárias.
Em dia 30 de abril de 2016 na UEMG/Ubá tivemos o grande privilégio de assistirmos uma aula com a professora Gláucia Soares Barbosa que nos relatou a importância de se planejar e projetar. A professora Gláucia contou sobre um projeto que realizou quando estava em formação em Pedagogia e falou também sobre o projeto de Fernando Hernández o educador espanhol que defende a reorganização do currículo por projetos, em vez das tradicionais disciplinas, baseia nas ideias de John Dewey (1859-1952), filósofo e pedagogo norte-americano que defendia a relação da vida com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática.
De acordo com a Professora Gláucia o projeto torna o aluno sujeito do seu próprio processo de aprendizagem, conquistando sua própria autonomia intelectual no contexto de suas relações sociocultural. Relatou também a diferencia entre Plano de ensino (bimestral ou anual), Plano de aula (diário) e Plano de projeto (todo projeto precisa estar relacionado com os conteúdos, para não perder o foco) destacando a Pedagogia do Projeto.
Enfim, posso dizer que achei muito interessante e enriquecedora a aula, pois ainda não atuo e nunca tive a oportunidade de participar de um projeto pedagógico. Pude perceber que é de extrema importância o professor fazer o seu planejamento e seu plano pois concebe ao docente uma organização e previsão dos conteúdos a serem ministrados em sala de aula. Sendo assim cabe ao professor, em conjunto com os demais profissionais da escola, adaptar o seu planejamento,para que assegure o bom desenvolvimento a que ele se propõe,que é o de guiar as práticas docentes em sala de aula.







quarta-feira, 27 de abril de 2016

Pedagogia Hospitalar


A pedagogia hospitalar chegou ao Brasil por volta de 1950, se firmou no Brasil depois dos anos de 2003, isso por que foi criada a campanha humaniza SUS, com objetivo de interagir os funcionários, usuários e gestores. Esta campanha preconiza um atendimento que vise o bem-estar físico, social e emocional dos clientes. A Pedagogia Hospitalar é um novo caminho que está sendo construído pelos profissionais da educação. Ela surgiu para suprir as necessidades de crianças que passavam muito tempo hospitalizadas e acabavam tendo prejuízos na aprendizagem escolar ou até mesmo perdendo o ano letivo.
A Pedagogia Hospitalar é um ramo da educação que proporciona à criança e ao adolescente hospitalizado uma recuperação mais aliviada, através de atividades lúdicas, pedagógicas e recreativas. Além disso, previne o fracasso escolar, que nesses casos, é gerado pelo afastamento da rotina escolar. Pretende integrar o doente no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contatos com o meio exterior privilegiando as suas relações sociais e reforçando os laços familiares. A pedagogia hospitalar é capaz de promover um elo da criança ou do adolescente hospitalizado com o mundo que ficou fora do hospital. Um ambiente que poderia ser frio e desconfortante acaba sendo transformado com a vinda da pedagogia hospitalar.
A função do pedagogo hospitalar é procurar e trilhar caminhos pedagógicos entre a educação e a saúde, contribuindo para uma educação de qualidade de crianças e jovens que se encontram em tratamento de uma enfermidade e sua função é Interagir com o hospitalizado, contribuindo para o aperfeiçoamento integral do educando enfermo, na continuidade de suas atividades pedagógicas e na recuperação mais rápida de sua saúde, proporcionando-lhe oportunidades e facilidades para recuperar, manter e facilitar ao desenvolvimento físico, intelectual,
O objetivo da pedagogia hospitalar é acolher a ansiedade e as dúvidas da criança hospitalizada, criar situações coletivas de reflexão sobre elas, construindo novos conhecimentos que contribuam para uma nova compreensão de sua existência, possibilitando a melhora do seu quadro clínico. (FREITAS 2005, p. 135 apud CASTRO 2009, p. 47).
A prática do pedagogo se dá através das variadas atividades lúdicas e recreativas como a arte de contar histórias, brincadeiras, jogos, dramatização, desenhos e pinturas e a continuação dos estudos no hospital. A recreação é também uma grande aliada quando se trata de descontrair e ensinar a criança nesse tipo de ambiente. Ela proporciona momentos de interação entre os pacientes e aprendizado conjunto. As Artes podem resgatar a capacidade de sonhar da criança levando-a ao esquecimento da dor durante as atividades lúdicas pedagógicas, com objetivo de levar alegria e harmonizar o ambiente hospitalar. A pintura nas paredes tornar-se um aliado ao tratamento médico
 O ambiente hospitalar já é um local rejeitado pela criança naturalmente, pelo fato de ser frio e muito formal, a criança se sente desprotegida, sozinha, desamparada. É justamente esta imagem que deve ser mudada com a presença do pedagogo, inserindo o lúdico junto com as atividades teóricas que seriam aplicadas na sala de aula, lembrando bem, estas atividades devem ser realizadas no hospital com a participação da escola, particularmente do professor, manterá contato direto com o pedagogo que acompanha o aluno hospitalizado.
As brinquedotecas no Brasil atualmente estão se adaptando à nova realidade porque, pela Lei nº 11.104, tornou-se obrigatória à instalação de brinquedotecas nos hospitais brasileiros. Esta lei surgiu a partir dos movimentos de humanização dos hospitais e simboliza que a inclusão do brinquedo neste ambiente, tem sido concebida como parte da assistência e do tratamento terapêutico dado às crianças e aos adolescentes hospitalizados. Neste processo está ocorrendo o reconhecimento das necessidades infanto-juvenis e do papel da brincadeira para promoção do bem-estar físico e social no ambiente hospitalar.
Assim a educação além de transmitir e construir o saber sistematizado assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova consciência que transcenda do eu individual para o eu transpessoal.
Referencias:
Texto disponível AVA
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/36707/o-papel-da-pedagogia-hospitalar#ixzz46w09Ny2j